quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Dos Cafés

Cafés, bicas e cimbalinos. Cheios, curtos, cariocas e italianas, sem princípio (cafés mal formados), em chávena mergulhada nas águas geladas da Antártida, em chávena aquecida (nas pernas de uma virgem), pingado (normalmente com duas gotas de sangue da tal virgem), com cheirinho (eu gosto do meu com Emporio Armani), abatanados, duplos (que fazem os trabalhos mais difíceis), fortes, fracos, com pau de canela ou gotas de limão. São todos uns maricas com o café, até ao dia em que são “vocês” que têm que o tirar. Aí basta enfiar uma cápsula qualquer, numa máquina qualquer e carregar num botão qualquer para um café qualquer sair para um copo qualquer, não é?

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